A judoca Rafaela Silva foi suspensa por dois anos pela Federação Internacional de Judô (FIJ) por ter testado positivo para o exame antidoping realizado em agosto do ano passado. A decisão tira a campeã olímpica da Rio 2016 dos jogos de Tóquio, no Japão, que iniciam no dia 24 de julho.
Rafaela buscou um novo advogado para entrar com recurso no CAS (Corte Arbitral do Esporte), a última instância do direito desportivo mundial. A Confederação Brasileira de Judô (CBJ) emitiu uma nota oficial dizendo que está acompanhando “os desdobramentos do processo legal referente ao caso de doping envolvendo a judoca da seleção brasileira, Rafaela Silva, com a confiança de que a justiça prevalecerá”. O Comitê Olímpico do Brasil (COB) aguarda receber todas as informações sobre o caso. Rafaela Silva emitiu comunicado e não vai se pronunciar. Em entrevista coletiva em 2019, a atleta se defendeu afirmando que a contaminação teria acontecido através do contato com um bebê. A sustância proibida encontrada foi a fenoterol, que tem efeito broncodilatador e costuma ser usada em tratamento de doenças respiratórias, como a asma. (Bahia.Ba)
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