A megaoperação deflagrada pelo Departamento de Repressão e Combate ao Crime Organizado (Draco), nesta terça-feira (17), localizou João Teixeira Leal, 49 anos. Conhecido pelos apelidos 'Jão de Pirajá', 'JJ' e 'Velho', o criminoso se escondia em um flat, no Jardim de Alah, bairro de Salvador.
Jão de Pirajá usava tornozeleira eletrônica, cumprindo pena em liberdade, e permanecia controlando tráfico de drogas, roubos a bancos, determinando homicídios, entre outras ações delituosas.
No momento do cumprimento do mandado de prisão ele reagiu atirando e terminou ferido. Jão de Pirajá foi socorrido para unidade médica para receber atendimento.
"Ele era um dos nossos principais alvos. Infelizmente reagiu e as equipes precisaram usar força proporcional", comentou a titular da Narcóticos do Draco e coordenadora da megaoperação, delegada Andréa Ribeiro.
A megaoperação contra uma facção que atua na Bahia, com ramificação no Maranhão contou com cerca de 450 policiais civis, militares, técnicos e rodoviários federais ocupam áreas nos dois estados.
As equipes cumpriram mandados de prisão e de busca e apreensão contra a organização criminosa envolvida com tráfico de drogas, roubos a bancos (entre os ataques está a subtração de R$ 100 milhões em Bacabal, no Maranhão, em novembro de 2018), homicídios, corrupção de menores, entre outras atividades ilícitas.
Além de Pirajá e Parque São Bartolomeu, prioridade da operação, também ocorreram ações na Região Metropolitana se concentrando no município de Simões Filho e, no interior, na cidade de Conceição do Jacuípe.
Participam do trabalho integrado equipes das polícias Civil (Draco, DIP, COE, DHPP, Depom, Depin, Polinter e DCCP), Militar (Graer, Bope, Choque, Apolo, Águia, Bepe, Cavalaria, Coppa, Beptur, Gemeos, Cipes PI e LN, além dos Batalhões Rodoviário e de Guardas), do Departamento de Polícia Técnica (DPT), da Superintendência de Inteligência da SSP, da PRF e da Secretaria de Administração Penitenciária.
O homem que foi baleado em um confronto com policiais, durante operação deflagrada na Bahia contra uma quadrilha envolvida em vários crimes, morreu no final da manhã desta terça-feira (17). A informação foi divulgada pela Secretaria da Segurança Pública do estado (SSP-BA).
O suspeito, que é apontado como chefe do tráfico de drogas no bairro de Pirajá, na capital baiana, e era um dos alvos da ação, teria reagido no momento em que os policiais tentavam cumprir um mandado de prisão preventiva contra ele, em um flat, localizado no Jardim de Alah, na orla da capital.
Após a troca de tiros, o homem chegou a ser levado pelos policiais para o Hospital Geral do Estado (HGE), mas não resistiu aos ferimentos. O corpo dele será encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML) de Salvador.
O suspeito foi identificado como João Teixeira Leal, 49 anos, que é conhecido pelos apelidos de "Jão de Pirajá", "JJ" e "Velho". Segundo a SSP-BA, ele é suspeito de comandar o tráfico de drogas no bairro de Pirajá, em Salvador.
João Teixeira Leal usava tornozeleira eletrônica, cumprindo pena em liberdade e, de acordo com a SSP-BA, permanecia controlando, além do tráfico de drogas, roubos a bancos e determinando homicídios, entre outros crimes.
O resultado da operação foi apresentado durante coletiva de imprensa. Segundo a SSP-BA, a quadrilha tem envolvimento com tráfico de drogas, roubos a bancos, homicídios, corrupção de menores, e outros crimes.
Além de João, outros 14 envolvidos tinham mandados de prisão preventiva a serem cumpridos nesta terça-feira durante a ação policial.
Doze deles foram cumpridos na Bahia, sendo um no presídio de Simões Filho, e um em um presídio do Maranhão, onde o grupo também atuava. Outro suspeito segue foragido. O suspeito que não foi preso foi identificado como Cristiano da Silva Moreira, conhecido como "Dignow", "Maluco" ou "Azuado". Segundo a SSP-BA, o homem é considerado o suspeito mais procurado no estado. Ele é o Ás de Ouros do "Baralho do Crime", da SSP-BA.
Os presos são:
Joseval Roque dos Santos, 47 anos
Jadson Santos Leal, 23 anos (filho de João Teixeira Leal)
Anayrã Santos de Aragão (mandado), 25 anos
Carlos Eduardo Silva Santana, 40 anos
Daniel Cícero da Silva, 51 anos
George Ferreira Santos, 25 anos (presídio no Maranhão)
Tiago Conceição da Silva, 32 anos (presídio de Simões Filho)
Edivan Gomes da Silva Passos 5/86
Juraci Correia dos Santos Júnior, 26 anos
Sidielson Rodrigues Silva, 35 anos
Marcelo Massena Soares, 37 anos
Abraão Oliveira Lopes, 20 anos
Ilana Kelly Pereira Santos, 30 anos
Na operação, também foram apreendidos:
60 kg de drogas, incluindo maconha, cocaína e crack
5 carros
4 motocicletas
1 quadriciclo
1 revólver e munições
R$ 18 mil em espécie
De acordo com a SSP-BA, além da Bahia, a organização criminosa também teria atuação no Maranhão, onde R$ 100 milhões foram roubados de um banco, em novembro de 2018. O estado também foi alvo da ação policial. Segundo a SSP-BA, cerca de 450 policiais civis, militares, técnicos e rodoviários federais ocupam áreas nos dois estados. Participaram do trabalho integrado equipes das polícias Civil (Draco, DIP, COE, DHPP, Depom, Depin, Polinter e DCCP), Militar (Graer, Bope, Choque, Apolo, Águia, Bepe, Cavalaria, Coppa, Beptur, Gemeos, Cipes PI e LN, além dos Batalhões Rodoviário e de Guardas), do Departamento de Polícia Técnica (DPT), da Superintendência de Inteligência da SSP, da PRF e da Secretaria de Administração Penitenciária. (São Gonçalo Agora)
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