O DJ Polyvox usou suas redes sociais para comunicar que está processando a cantora Anitta, a produtora Kondzilla e a marca Ambev pelo uso indevido do movimento 150 BPM.
"Há alguns anos, fui o criador do movimento 150 BPM. Estava muito desesperado e deprimido. Tinha perdido meus arquivos de mídia. Ouvia meu filho bater incansavelmente uma garrafa de Coca-Cola. Eu à primeira vista detestei o barulho, mas foi com um pouco mais de sensibilidade que entendi que aquilo poderia virar música. Captei aquele ritmo, descobri o compasso e mixei com outros instrumentos e saiu o primeiro funk com 150 batidas por minuto. Foi um sucesso e fiquei conhecido pela minha criação, que era o ritmo acelerado do funk com 150 batidas por minuto. Até tatuei 150 no braço", declarou o DJ. Polyvox argumentou não querer "de forma alguma crescer ou me promover em cima da fama de alguém. Só quero o respeito pela obra criada por mim e o verdadeiro reconhecimento por isso, cansei de ser anulado".
Após a ação de Polyvox, a ação de divulgação da 150 BPM - Skol Beats foi inicialmente retirada do ar após a decisão deferida pelo desembargador Natan Zelinschi de Arruda.
Em nota enviada ao Portal A TARDE, a Cervejaria Ambev informa que a liminar foi revogada e que o produto já pode ser comercializado.
Confira na íntegra:
"A Cervejaria Ambev informa que a liminar foi revogada pelo tribunal e o produto pode ser comercializado e divulgado normalmente. Informa também que jamais se associou indevidamente a qualquer pessoa ou marca. O termo 150 BPM se refere a um ritmo presente na música brasileira e que tem sido amplamente utilizado nesse universo." (A Tarde Online)
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