O filtro de barro que está na cozinha de muitos brasileiros, quem diria, foi eleito como o mais eficiente do mundo pela publicação The Drinking Water Book (traduzindo, O Livro da Água Potável). Se você já tinha ouvido falar nesta teoria, pode acreditar: a Química e a Física têm uma explicação muito clara para isso.
De acordo com o professor de Química do Instituto Federal da Bahia (IFBA) Christian Ricardo, o segredo está no sistema de filtragem do equipamento, que a faz por gravidade. Isto porque a água é colocada em um reservatório superior, passa lentamente pelo filtro e, então, chega à torneirinha. Para isto, o filtro conta com uma vela de cerâmica microporosa que retém partículas sólidas em suspensão que podem estar “boiando” na água. Neste mecanismo, não há adição de produtos químicos.
O filtro, então, consegue barrar cloro, alumínio, chumbo, pesticidas, ferro, entre outros elementos químicos. Em outros tipos de filtro para água, o sistema é diferente. Nas formas em que a água vem da torneira e da tubulação, a pressão pode fazer com que microrganismos e elementos químicos cheguem ao copo (e ao corpo) do ser humano.
Se você já bebeu água do filtro de barro, sabe que o líquido sai mais fresquinho em alguns dias. Isto acontece, segundo o professor de Química, pelo fato de o barro ser um material permeável e cheio de poros. A água que está dentro do filtro pode, então, entrar nestes poros e, ao chegar à camada mais exterior do equipamento, evaporar.
Se você já bebeu água do filtro de barro, sabe que o líquido sai mais fresquinho em alguns dias. Isto acontece, segundo o professor de Química, pelo fato de o barro ser um material permeável e cheio de poros. A água que está dentro do filtro pode, então, entrar nestes poros e, ao chegar à camada mais exterior do equipamento, evaporar.
Por Redação GN | Fonte: Portal Vix
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