O ex-governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (PMDB), foi condenado nesta terça-feira (19) a mais 15 anos de prisão no âmbito da operação Eficiência, desdobramento da operação Lava Jato. Cabral é acusado de ocultar e lavar dinheiro dentro e fora do Brasil. Esta é a quarta sentença determinada pela Justiça contra o político.
Preso desde o final do ano passado, Cabral foi condenado novamente pela 7ª Vara Federal Criminal, que também investigou os doleiros Renato e Marcelo Chebar. Sergio Cabral é acusado de chefiar o esquema de corrupção que recebia propinas em troca de favorecimento a empresas que prestavam serviços ao governo estadual do Rio. A Operação Eficiência originou três processos relativos à lavagem de dinheiro no exterior. A sentença desta terça se deu em apenas um dos processos, já que os outros dois ainda não foram julgados.
Desta vez, o ex-governador foi condenado a mais 15 anos de detenção. Se forem mantidas em instâncias superiores, as penas de Cabral chegam a 87 anos. Ao todo, o ex-governador responde a 17 processos.
A mulher de Cabral e ex-primeira-dama do Rio, Adriana Ancelmo, que deixou a prisão nesta terça (19) após decisão do ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, também foi condenada. Ela responde pelos mesmos crimes que o marido, no entanto, teve uma pena menor, de nove anos de reclusão.
Além de Cabral e Adriana, outras 10 pessoas foram condenadas. Os doleiros Marcelo e Renato Chebar receberam uma pena de mais de 17 anos. Os dois respondem por lavagem de dinheiro e associação criminosa. As sentenças contra os doleiros foram as únicas maiores que a decretada contra o ex-governador Sérgio Cabral, neste processo.
Por Redação GN | Fonte: ARM
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