Após anunciar que havia alertado para a situação precária das embarcações que fazem a travessia da Baía de Todos-os-Santos, em Mar Grande, o Ministério Público da Bahia (MPE) determinou a criação de uma força-tarefa, com o objetivo de apurar o motivou o naufrágio da lancha "Cavalo Marinho I" na última quinta-feira (24).
A iniciativa foi proposta pela Procuradora-geral de Justiça, Ediene Lousado, que fará parte da força-tarefa, junto com outros sete promotores de justiça das áreas cível e criminal, além dos centros de apoio de defesa do consumidor, de proteção à moralidade administrativa, criminal, segurança pública e defesa social e de defesa do patrimônio público e moralidade administrativa. Na última sexta-feira (25), a promotora Joseane Suzart voltou a afirmar que já havia alertado para a situação precária das embarcações e a qualidade do serviço de travessia há pelo menos dez anos.
Segundo a promotora, o MPE abriu duas ações civis públicas, uma em 2007 e outra em 2014, para que o serviço fosse melhor fiscalizado. Na mesma coletiva de imprensa, a promotora informou que, a partir da próxima segunda-feira (28), o órgão passará a receber famílias e vítimas do acidente que pretendem solicitar indenizações pelos danos.
Por Redação GN | Fonte: Metro1
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