Apesar da reprovação de 60% da população, conforme pesquisa realizada mais recentemente no país, o Uruguai começa neste sábado (1º) a comercializar cigarros de maconha nas farmácias.
Aprovada pelo Congresso em 2013, além de descriminalizar a posse, a lei permite o consumo pessoal (cada usuário pode ter até seis plantas em casa), criou os clubes de cultivos, com limite de 45 sócios membros para plantar e consumir até 40 gramas por mês.
As atividades são reguladas e fiscalizadas pelo Estado. Já são 7 mil cultivadores ativos no país.
Para que a comercialização pudesse acontecer nas farmácias, os estabelecimentos exigiram reforço na segurança para evitar roubos e ações de quadrilhas ligadas ao narcotráfico. Em resposta, foram instalados botões antipânico conectados com as delegacias mais próximas para que a polícia seja acionada diante da iminência de algum delito dessa espécie.
A norma permite a cada usuário registrado a compra de no máximo 10 gramas por semana, ao custo de US$ 1,30 (R$ 4,30), o grama. Também é necessário que o consumidor seja uruguaio ou residente legal no país e o preenchimento de um formulário nos Correios.
Os dados pessoais do consumidor não serão guardados no estabelecimento. Os clientes serão identificados pelas digitais e o Ministério da Saúde manterá sob sigilo o banco de dados dos usuários.
Até este sábado, data de início da comercialização, 3.500 usuários já se registraram. A população do Uruguai é de 3,4 milhões de habitantes.
Por Redação GN | Fonte: Radar da Bahia
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