Neste sábado (15), o ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou a Polícia Federal (PF) a colher dados de acesso ao Palácio do Jaburu, residência oficial do presidente Michel Temer. O relator da Lava Jato na Corte requereu os dados do dia em que, segundo delatores da Odebrecht, Temer se reuniu com executivos da companhia para acertar uma doação de R$ 10 milhões ao PMDB.
O suposto encontro aconteceu em 28 de maio de 2014, quando o peemedebista era candidato à reeleição como vice na chapa da ex-presidente Dilma Rousseff. Conforme depoimentos de ex-executivos da Odebrecht, os ministros Eliseu Padilha (Casa Civil) e Moreira Franco (Secretaria-Geral) teriam solicitado o dinheiro para campanhas eleitorais do partido.
O ministro Edson Fachin, ao autorizar a obtenção dos dados pela PF, atendeu a um pedido da Procuradoria Geral da República (PGR) para investigar somente os dois ministros, mas não o presidente Michel Temer, em razão da regra da Constituição que proíbe que ele seja responsabilizado por atos estranhos ao exercício de suas funções.
Por Redação GN | Fonte: Agências
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