Fontes da Secretaria de Segurança descartaram a hipótese de haver mais de 70 mortos no Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj), em Manaus (AM), que foi tomado, desde a tarde de domingo (1º), por detentos que iniciaram a mais sangrenta rebelião da história do estado. As autoridades estaduais ainda não divulgaram informações oficiais, mas a imprensa local fala em dezenas de mortos e feridos.
Segundo a Secretaria de Segurança Pública do Amazonas, cerca de 300 detentos conseguiram fugir e, até o fim da noite deste domingo,15 haviam sido recapturados. O motivo da matança seria a guerra entre as duas maiores facções do estado.
A FDN iniciou o ataque aos rivais do Primeiro Comando da Capital (PCC) em outubro de 2016. Neste mês pelo menos 25 presidiários morreram em rebeliões em Rondônia, Roraima e Acre na disputa de controle pelo tráfico de drogas e outros crimes. Segundo a Revista Veja, a guerra foi um dos motivos que fizeram o "PCC paulista (maior facção do país) rachar com o Comando Vermelho, que se aliou à FDN".
Segundo a PM houve confronto neste domingo quando policiais tentaram retomar o controle do Compaj. Em nota a secretaria disse que uma dezena de funcionários foi feita refém, mas todos foram liberados na manhã desta segunda-feira.
De acordo com secretário de Segurança Pública do Amazonas, Sérgio Fontes, a rebelião foi classificada como massacre. Disse ele em entrevista coletiva nesta segunda-feira que “alguns corpos foram jogados para fora das unidades, então existem mortos”, anunciou em entrevista coletiva. A polícia conseguiu retomar o controle da cadeia, "é impossível contar o número de vítimas com precisão", informou a imprensa local.
Por Redação GN | Fonte: Agências
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