O GP do Brasil estava cercado de expectativas. Nico Rosberg buscava o título inédito, Lewis Hamilton tentava levar a decisão para Abu Dhabi, Felipe Massa disputava sua última corrida em casa em Interlagos pela Fórmula 1 e Felipe Nasr queria fazer bonito em casa para conseguir uma vaga em 2017… E para colocar um tempero a mais em tudo isso, os pedidos de uma "corrida maluca" foram atendidos em razão da chuva que não deu trégua em São Paulo. Aconteceu de tudo. Foram cinco entradas de safety car, duas bandeiras vermelhas, em um total de 1h de paralisação, muitas batidas e rodadas. E mesmo em condições totalmente adversas, o britânico da Mercedes em nenhum momento teve o primeiro lugar em risco. Reinou de ponta a ponta, obteve seu primeiro triunfo no país e levou a decisão do título para a última etapa em Abu Dhabi, dia 27 de novembro. Rosberg completou a prova em segundo e viu sua vantagem cair de 19 para 12 pontos (367 a 355). No entanto, ainda está em boas condições para conquistar a taça inédita. Precisa apenas de um terceiro lugar em caso de vitória de Hamilton, de um sexto caso o rival chegue em segundo ou de um oitavo, caso o britânico seja o terceiro.
Já Felipe Massa terminou a corrida em lágrimas. Não pela batida a 13 voltas do fim, mas sim pela emoção de ter finalizado sua última participação em Interlagos pela F1, já que se aposentará ao fim do campeonato. Assim que deixou sua Williams na subida da reta de Interlagos, o piloto de 36 anos acenou para o público, pegou uma bandeira do Brasil e colocou nas costas. Chorando, caminhou em direção ao pitlane. Muito querido pelo mundo da F1, Massa foi recebido com aplausos por equipe e rivais nos boxes. Lá recebeu o carinho da esposa Raffaela e do filho Felipinho.
Correndo o risco de ficar fora do grid em 2017, Felipe Nasr foi um dos melhores da corrida. Preciso na difícil leitura da escolha dos pneus na pista molhada, o jovem brasileiro se manteve boa parte da prova entre os dez primeiros e terminou em nono, marcando os primeiros pontos dele e da Sauber na temporada.
Mas o nome da prova foi Max Verstappen. O holandês da RBR deu um espetáculo digno dos gênios do esporte nas voltas finais. Após cair para 14º a 15 voltas do fim por escolher os pneus errados, o garoto prodígio enfileirou ultrapassagem atrás de ultrapassagem até alcançar o terceiro lugar e garantir mais um pódio na carreira.
A CORRIDA
LARGADA - A direção de prova bem que tentou. Chegou a adiar a largada em 10 minutos para ver se as condições melhoravam a ponto de permitir a largada tradicional no grid. Mas não deu. Com isso, a largada foi dada sob safety car. Confira mais aqui
Por Redação AEC|Fonte: GloboEsporte.com
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