O Ministério Público Federal (MPF) divulgou, nesta sexta-feira (11), o resultado do Raio-X Bolsa Família, plataforma desenvolvida para fazer o cruzamento de dados bancários. Foram expedidas recomendações para que 4.703 prefeituras realizem visitas domiciliares a mais de 870 mil beneficiários do programa. A recomendação do MPF para as prefeituras é cancelar os benefícios caso sejam confirmadas as irregularidades.
Conforme o MPF, a Bahia é o 7º estado no ranking de "Incidência de Indícios de Irregularidades" ao programa Bolsa Família, com 4,77% do total identificado no país. Dos municípios comparados, Salvador ocupa a 13ª posição, com 4,17%. Já o município de São Francisco do Conde está na lista dos locais no Brasil onde mais existem benefícios suspeitos, com 18,01% do total.
De acordo com o resultado do Raio-X Bolsa Família, de 2013 a maio de 2016, os pagamentos a perfis suspeitos de irregularidades somaram mais de R$ 3,3 bilhões. O MPF suspeita que haja benefícios em nome de pessoas mortas, servidores públicos, empresários e doadores de campanha com indicativos de renda incompatíveis com o perfil de pobreza ou extrema pobreza exigido pelas normas do programa. (Confira tabelas abaixo).
No período de julho a setembro deste ano, o Ministério Público expediu as recomendações para que os gestores municipais informassem, no prazo de 60 a 120 dias, o número de irregularidades confirmadas e de benefícios cancelados. As suspeitas surgiram após o cruzamento de dados públicos do governo federal, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), da Receita Federal e dos tribunais de Contas estaduais e municipais.
Segundo o MPF: "Por se tratar de uma política pública nacional, todas as unidades da federação receberam recursos destinados ao programa Bolsa Família no período analisado. O MPF classificou estados e o Distrito Federal de acordo com o percentual de recursos pagos a perfis suspeitos, considerando o valor total recebido por aquela unidade. O estado com maior incidência percentual de perfis suspeitos foi Roraima, com 8,87% de recursos do programa pagos a perfis suspeitos. Já o estado do Pará apresentou o menor percentual de perfis suspeitos com relação ao total de recursos pagos pelo programa (1,61%)."
Confira as tabelas feitas pelo Ministério Público Federal:
Conforme o MPF, a Bahia é o 7º estado no ranking de "Incidência de Indícios de Irregularidades" ao programa Bolsa Família, com 4,77% do total identificado no país. Dos municípios comparados, Salvador ocupa a 13ª posição, com 4,17%. Já o município de São Francisco do Conde está na lista dos locais no Brasil onde mais existem benefícios suspeitos, com 18,01% do total.
De acordo com o resultado do Raio-X Bolsa Família, de 2013 a maio de 2016, os pagamentos a perfis suspeitos de irregularidades somaram mais de R$ 3,3 bilhões. O MPF suspeita que haja benefícios em nome de pessoas mortas, servidores públicos, empresários e doadores de campanha com indicativos de renda incompatíveis com o perfil de pobreza ou extrema pobreza exigido pelas normas do programa. (Confira tabelas abaixo).
No período de julho a setembro deste ano, o Ministério Público expediu as recomendações para que os gestores municipais informassem, no prazo de 60 a 120 dias, o número de irregularidades confirmadas e de benefícios cancelados. As suspeitas surgiram após o cruzamento de dados públicos do governo federal, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), da Receita Federal e dos tribunais de Contas estaduais e municipais.
Segundo o MPF: "Por se tratar de uma política pública nacional, todas as unidades da federação receberam recursos destinados ao programa Bolsa Família no período analisado. O MPF classificou estados e o Distrito Federal de acordo com o percentual de recursos pagos a perfis suspeitos, considerando o valor total recebido por aquela unidade. O estado com maior incidência percentual de perfis suspeitos foi Roraima, com 8,87% de recursos do programa pagos a perfis suspeitos. Já o estado do Pará apresentou o menor percentual de perfis suspeitos com relação ao total de recursos pagos pelo programa (1,61%)."
Confira as tabelas feitas pelo Ministério Público Federal:
Por Redação GN | Fonte: Metro1
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