A Polícia Federal (PF) deflagou, na manhã desta terça-feira (04), a Operação Hidra de Lerna. Desde as primeiras horas do dia, equipes da polícia ocupam a sede do Partido dos Trabalhadores (PT), no bairro do Rio Vermelho, em Salvador.
A ação, que no total cumpre 16 mandados de busca e apreensão, investiga um grupo criminoso responsável tanto pela possível prática de financiamento ilegal de campanhas políticas na Bahia quanto por esquemas de fraudes em licitações e contratos no Ministério das Cidades. Além da Bahia, os mandados são cumpridos no Distrito Federal e no Rio de Janeiro.
Os mandados foram deferidos pela ministra Maria Thereza Rocha de Assis Moura, do Superior Tribunal de Justiça (STJ).
A Operação Hidra de Lerna – que deriva de três colaborações de investigados na Operação Acrônimo – tem como origem dois novos inquéritos em tramitação no STJ.
Em uma das linhas de investigação a suspeita da PF é que os esquemas investigados realizassem triangulações com o objetivo de financiar ilegalmente campanhas eleitorais, para isto a empreiteira sob investigação contratava de maneira fictícia empresas do ramo de comunicação especializadas na realização de campanhas políticas, remunerando serviços prestados a partidos políticos e não à empresa do ramo de construção civil. Em outra direção a PF investiga a ocorrência de fraudes em licitações e contratos no Ministério das Cidades.
Hidra de Lerna
O nome da operação faz referência à monstruosa figura da mitologia helênica, que ao ter a cabeça cortada ressurge com duas cabeças. Assim como na mitologia, na Operação Acrônimo, ao chegar a um dos líderes de uma organização criminosa, a polícia se deparou com uma investigação que se desdobra e exige a abertura de dois novos inquéritos.
Por Redação GN | Fonte: Agora na Bahia
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