Morre Carlos Alberto Torres, capitão do tri da seleção brasileira; velório será na sede da CBF

ÚLTIMAS NOTÌCIAS

6/recent/ticker-posts

ads

Morre Carlos Alberto Torres, capitão do tri da seleção brasileira; velório será na sede da CBF


No hall dos maiores jogadores da história do futebol, o ex-lateral-direito Carlos Alberto Torres faleceu na manhã desta terça-feira. De acordo com o Sport TV, canal no qual trabalhava como comentarista, a causa da morte foi um infarto. Sua última aparição na TV foi no domingo, após a rodada do Brasileirão.

Torres é considerado um dos maiores laterais-direitos da história - para muitos, o melhor deles. O capitão do tri atuou profissionalmente por quase uma década e chegou a ser campeão com o Flamengo, Botafogo e Fluminense como treinador. Desde 2005, entretanto, estava afastado dos gramados como técnico e trabalhava apenas como comentarista.

O Capita começou a carreira no Fluminense, saindo de lá aos 22 anos, já como um dos melhores do País. Tinha características ofensivas, algo então raro para um lateral. Em 1963, estava na seleção brasileira que ganhou a medalha de ouro nos Jogos Pan-Americanos disputados em São Paulo. No ano seguinte, ganhou o Carioca pelo Flu.

A melhor fase da carreira, entretanto, foi pelo Santos, clube que defendeu entre 1965 e 1975, com um breve intervalo para passar um ano no Botafogo. No time praiano, atuou por 445 vezes, sendo o 11.º com mais partidas, atrás apenas de outros contemporâneos da Era Pelé e do ex-lateral-esquerdo Léo.

Depois de brilhar na Vila Belmiro, voltou para o Fluminense, ganhando mais dois Campeonatos Cariocas, em 1975 e 1976. Na parte final da carreira, passou também pelo Flamengo e se aventurou nos Estados Unidos, jogando pelo New York Cosmos até os 38 anos.


                 

Pela seleção brasileira, chegou a ser convocado para a Copa do Mundo de 1966, mas acabou cortado. Em 1970, já era o capitão que entrou para a história por ser o último a levantar a Taça Jules Rimet, depois roubada. No total, fez 53 jogos pelo Brasil até 1977, marcando oito gols.

A carreira de treinador começou em 1983, no Flamengo, e não foi das mais vitoriosas, ainda que ele tenha passado por boa parte dos principais clubes do País. No começo da década de 1990, chegou a ser vereador no Rio.

Velório de Carlos Alberto Torres, capitão do tri pela seleção, será na sede da CBF

A CBF informou no início da tarde desta terça-feira que o velório de Carlos Alberto Torres será realizado em sua sede, na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro. O capitão do tricampeonato mundial da seleção brasileira morreu nesta terça após sofrer um enfarte fulminante, aos 72 anos. A entidade ainda divulgará os detalhes sobre o velório.

Como homenagem ao ídolo, a CBF declarou luto oficial de três dias, com as bandeiras da sede a meio mastro. Além disso, a entidade definiu que todas as partidas das competições que organiza serão precedidas por um minuto de silêncio nos próximos dias.

"Aos 72 anos, Carlos Alberto Torres deixa um enorme legado de conquistas e colaboração intensa para o desenvolvimento do nosso futebol. Obrigado, Capita. Sua história estará para sempre entre nós", registrou a CBF, em seu site.


Torres é considerado um dos maiores laterais-direitos da história - para muitos, o melhor deles. O capitão do tri atuou profissionalmente por quase duas décadas e chegou a ser campeão com o Flamengo, Botafogo e Fluminense como treinador. Desde 2005, entretanto, estava afastado dos gramados como técnico e trabalhava apenas como comentarista do canal Sportv.

Pela seleção brasileira, chegou a ser convocado para a Copa do Mundo de 1966, mas acabou cortado. Em 1970, já era o capitão que entrou para a história por ser o último a levantar a Taça Jules Rimet, depois roubada. No total, fez 68 jogos pelo Brasil e quatro pela equipe olímpica até 1977, marcando nove gols.

Santos, Fluminense e Botafogo lamentam morte de Carlos Alberto Torres

São Paulo, SP - A morte do capitão do Tri, Carlos Alberto Torres, vitimado por um infarte fulminante na manhã desta terça-feira, foi lamentada por clubes pelo qual passou e fez história. Todos o apontam como um dos maiores laterais-direitos de todos os tempos.

Presidente do Fluminense, clube que lançou o jogador, Peter Siemsen lembrou do passado de Carlos Alberto Torres nas Laranjeiras. "Formado nas categorias de base do Fluminense, o Capitão tinha sangue tricolor. Participou de um dos grandes momentos da história do clube", escreveu o dirigente, no Facebook. "(Estou) Muito triste com a perda do nosso grande capitão Carlos Alberto Torres, um dos maiores laterais da história do futebol mundial."


O Santos lamentou a morte do seu "melhor lateral direito da história". Carlos Alberto Torres conquistou dez títulos com a camisa do clube paulista. "Ele jogou 445 partidas e marcou 40 gols, no período de 1965 a 1975, e é considerado o melhor lateral-direito da história do Alvinegro Praiano", cita nota divulgada pelo clube, que decretou luto oficial de três dias.

O Botafogo, clube pelo qual teve passagem rápida em 1971 como jogador e no foi campeão da extinta Taça Conmebol, em 1993, também anunciou luto oficial e bandeira a meio mastro em sua sede de General Severiano.

"Capita, como conhecido carinhosamente, marcou o seu nome na história do clube. Integra o Time do Século XX do Botafogo, sendo conhecido pelo potente chute de pé direito", lembrou o alvinegro carioca, em nota. "O clube manifesta sua solidariedade aos amigos e familiares do Capita, este ídolo e símbolo alvinegro que nos deixa."

Por Redação AEC | Fonte: Agência Futebol Interiior

Postar um comentário

0 Comentários