A Conmebol anunciou uma mudança importante na principal competição entre clubes do continente: a Libertadores será ampliada e terá uma duração mais longa, de fevereiro a novembro, com a participação de 42 clubes, contando a fase preliminar do torneio. Além disso, a grande final será disputada em jogo único e em campo neutro. A entidade também definiu que a Copa Sul-Americana será disputada entre junho e dezembro.
Essas mudanças já são válidas para 2017. Vale lembrar que até este ano, a Libertadores foi disputada no primeiro semestre, acabando entre os meses de julho e agosto. Ou seja, de 27 semanas de competição, a Conmebol ampliou para 42 semanas.
E, assim como acontece na Champions League, 10 clubes que não avançarem às oitavas de final terão a oportunidade de entrar na Copa Sul-Americana - na Europa, os terceiros colocados dos grupos da Champions que não se classificam ao mata-mata vão para Liga Europa.
Sobre a decisão em jogo único, o presidente da Conmebol, Alejandro Domínguez, explicou: "Analisando estatisticamente as finais de Copa Libertadores, os times que jogam o segundo duelo em casa são campeões em 70% dos casos. A final em jogo único e campo neutro é uma justiça esportiva".
Mais um time brasileiro
Com essa ampliação de datas, é bem provável que o futebol brasileiro ganhe uma vaga a mais na Libertadores. Só fica a indefinição de onde vem esse classificado: ou o quinto colocado do Brasileirão, onde o G4 passaria a ser G5, ou o vice-campeão da Copa do Brasil. A CBF deve se pronunciar nos próximos dias.
A entidade justificou a decisão das mudanças por meio de um comunicado oficial emitido pelo presidente Alejandro Domínguez, em sua conta no Twitter. Confira o que o mandatário da Conmebol escreveu:
"Depois de uma análise criteriosa das necessidades e características próprias do futebol sul-americano, decidimos adotar o calendário anual para a Libertadores. Por muito tempo os clubes tiveram que escolher entre o campeonato local e os torneios continentais, e isso afeta a qualidade de ambas as competições. Essa mudança nos permitirá melhorar o desempenho esportivo nos torneios nacionais, proteger os jogadores e, além disso, potencializar a qualidade de jogo das copas continentais".
Por Redação AEC | Fonte: IG/Esportes
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