A presidente Dilma Rousseff disse nesta sexta-feira (6), durante evento no Palácio do Planalto, que resistirá "até o último dia" na presidência do país. Caso seja autorizada a abertura do processo de impeachment, a petista será afastada do cargo por até 180 dias para ser julgada pelo Senado.
No discurso, a presidente voltou a falar que não cometeu crime de responsabilidade. "Sabemos que a história deixará bem claro quem é quem neste processo. Por isso, queriam que eu renunciasse. Sou muito incomoda, primeiro porque sou a presidenta eleita. Segundo, porque não cometi nenhum crime. Terceiro, porque sou a prova viva de um golpe sem base legal que tem por objetivo ferir interesses e ferir conquistas adquiridas ao longo dos últimos 13 anos. Tenho a disposição de resistir. Resistirei até o último dia", falou.
Dilma também falou sobre a decisão unânime do plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) de afastar o deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) da presidência da Câmara. Para ela, o peemedebista é uma pessoa "destituída de princípios morais e éticos".
"Gostaria de dizer aos senhores que meu processo [de impeachment] é um processo violento. Como ele foi feito? Foi necessário uma pessoa destituída de princípios morais e éticos, acusada de lavagem de dinheiro e de contas no exterior para perpetrar este golpe", disse Dilma em relação a Cunha.
Por Redação GN | Fonte: Metro1
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