Fernanda Silva de Araújo, de 27 anos, pretende processar o Hospital Central da Aeronáutica (HCA), na Tijuca, Zona Norte do Rio, por ter engravidado do quarto filho, mesmo após ter se submetido a uma ligadura de trompas há dois anos. Ela pretende ir à Defensoria Pública da União (DPU) para denunciar o caso, pois dizem que em momento algum foram alertadas a respeito de qualquer possibilidade de gravidez, de acordo com o 'Extra'.
"Eu pedi à atendente para ler o resultado para mim e ela disse “a senhora está grávida”. Eu falei: “não pode ser. Eu sou operada. Fiz laqueadura”. Então, eu fui a uma clínica popular, no dia seguinte, fazer a ultrassonografia, que confirmou a gravidez de 13 semanas e cinco dias", conta a jovem, desempregada e recém-separada.
Desesperada e sem saber o que fazer, Fernanda e sua mãe foram exigir explicações dos médicos. "Falei com o capitão: “minha filha está grávida de quase cinco meses e eu não tenho de onde tirar dinheiro”, relatou Ilma, de 50 anos.
O capitão Juliano Deckert, ginecologista e obstetra, conversou com Fernanda e Ilma. Ele explicou às duas, em conversa gravada, que o método não é totalmente seguro. “Isso não é impossível de acontecer. Isso é uma coisa que a gente não quer que aconteça, mas que está sjueita a acontecer. Mesmo a laqueadura não é 100% de garantia”, diz o capitão, na gravação.
Por Redação GN | Fonte: Notícias ao Minuto
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