O sítio na zona rural de Atibaia (SP), frequentado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, foi furtado na tarde desta quinta-feira (7). A propriedade, que é investigada na Operação Lava Jato, foi alvo de varredura da Polícia Federal na 24ª fase da investigação, em março. A Polícia Civil não divulgou ainda que teria sido levado pelos criminosos. Dois suspeitos teriam sido detidos, mas a informação não foi confirmada pelas autoridades. A Polícia Militar afirmou que foi acionada para atender a ocorrência no sítio por volta das 16h.
O Ministério Público Federal (MPF) apura se Lula omitiu às autoridades ser o dono do sítio frequentado por ele e familiares no interior de São Paulo. A suspeita é que obras feitas no sítio tenham sido bancadas pelo empresário José Carlos Bumlai e pela empreiteira OAS, também investigados pela Polícia Federal na Operação Lava Jato
De acordo com a Procuradoria, as apurações indicam que Lula adquiriu em 2010 dois sítios contíguos em Atibaia pelo valor de R$ 1,5 milhão. Os imóveis foram adquiridos na mesma data, em 29 de outubro de 2010, e foram colocados em nome de Jonas Suassuna e de Fernando Bittar. Tanto Jonas como Fernando são sócios de Fábio Luís Lula da Silva, filho do ex-presidente, e foram representados na compra por Roberto Teixeira, "notoriamente vinculado a Lula e responsável por minutar as escrituras e recolher as assinaturas". Bumlai e a Odebrecht se encarregaram da reforma, diz o MPF.
Por Redação GN | Fonte: Metro1
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