A agência de vigilância sanitária dos EUA (FDA) emitiu nesta sexta-feira (11) uma aprovação preliminar para que mosquitos transgênicos sejam liberados na Flórida em um teste de combate contra o Aedes aegypti. O texto da decisão fica aberto ao público por 30 dias, período em que a proposta ainda pode ser alterada e comentada, com supervisão das autoridades. Se a agência não mudar de ideia, o primeiro teste da tecnologia contra o inseto transmissor da dengue e da zika pode ser autorizado.
A empresa que solicita a autorização é a britânica Oxitec. De acordo com o governo americano, teste na região de Key Haven, na Flórida, deve ser realizado após a autorização. O local apresenta clima quente e úmido, similar ao necessário para a disseminação do Aedes aegypti. A mesma empresa já realizou quatro testes com o animal geneticamente modificado no Brasil.
A estratégia adotada pela Oxitec é produzir em laboratório centenas de milhares de mosquitos machos -- que não picam -- que depois são soltos para fecundar as fêmeas selvagens em áreas infestadas. Como o mosquito é estéril, os ovos produzidos pelas fêmeas resultam em indivíduos inviáveis, que não chegam à idade adulta, reduzindo a população local do inseto.
Por Redação GN | Metro1
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