Em seus cinco anos, a Flica não conhecia uma movimentação como essa vista na manhã deste último sábado (17) na porta do Claustro do Convento do Carmo. Por volta das 8h30 - o evento só começaria às 10h -, mais de 300 pessoas, antes mesmo de o acesso ser liberado, já esperavam a abertura dos portões. Tudo isso para ver a atração mais esperada desta edição: a autora da série que teve início com o livro "O Diário da Princesa", a americana Meg Cabot, fenômeno entre adolescentes.
Meg era esperada para participar da mesa Sobre Palavras e Princesas, ao lado da brasileira Paula Pimenta, outro fenômeno de vendas entre o público adolescente, com a série Fazendo Meu Filme.As amigas Lara Cerviño e Larissa Fraga, as duas de 16 anos, saíram de Salvador às 4h30 da manhã para chegar às 6h na fila.
"Dormi à meia-noite e acordei às 2h30. Os pais de Larissa trouxeram a gente de carro, mas ficaram do lado de fora", disse Lara, que é fã da série A Mediadora, também de Cabot. Foi através de Larissa que Lara soube da vinda de Cabot à Flica. "Na verdade, não acreditei logo que ela viria. Só acreditei mesmo quando confirmei no Face da editora. Pensei: 'Meu Deus, preciso avisar o pessoal' e logo mandei um áudio pra contar a Lara", disse Larissa.
Pela primeira vez em cinco anos, a produção da Flica foi obrigada a montar uma estratégia para atender à demanda por autógrafos. Foram distribuídas 500 pulseiras aos fãs de Cabot, que após a mesa, enfrentaram a fila para pegar a assinatura da escritora em um exemplar de seus livros. Para os fãs de Paula Pimenta, foram entregues 300 pulseiras.
Mesmo depois de o auditório chegar a sua lotação, com 300 pessoas sentadas e 200 em pé, mais de 300 fãs estavam do lado de fora na esperança de conseguir entrar.
Por Redação BGO | Fonte: Correio 24h
0 Comentários