As empresas contratadas, Auto Ônibus São João Ltda e a Empresa de Ônibus Rosa Ltda, são as mesmas que venceram a licitação na última sexta para assumir o transporte da cidade - elas têm prazo de 180 dias para começar os trabalhos da licitação definitiva. A ideia era prorrogar até lá o contrato das empresas atuais, que se encerra esse mês, mas com o conflito a prefeitura resolveu pela contratação emergencial.
As duas empresas devem trazer 170 ônibus para Feira de Santana na semana que vem - o prazo é a quarta-feira (26). Até lá, vans foram autorizadas a fazer o transporte nas linhas regulares, a frota de táxi pode atuar como lotação, com sua capacidade máxima de carga, e os veículos regularizados que fazem o transporte de passageiros dos municípios próximos também foram liberados para atuar na cidade. Ainda há 500 mototaxistas regularizados na cidade.
“O que a gente deseja é que o transporte seja restabelecido no mais curto espaço de tempo”, afirmou o prefeito. Os ônibus têm idade entre dois e dez anos e foram conseguidos com empresas do Rio de Janeiro e de São Paulo.
Representante das empresas, Rodrigo Rosa afirmou que elas têm interesse em já ir renovando a frota, mesmo tendo prazo de seis meses para fazer a mudança. O contrato prevê ônibus zero quilômetro. "Os novos ônibus já foram pedidos e à medida que as indústrias nos entregar vamos fazer esta troca, paulatinamente", disse Rosa.
O prefeito destacou que existem muitas questões a serem debatidas, como a questão dos trabalhadores e o uso do smart card nos coletivos.
O advogado do Sindicato das Empresas de Transportes Coletivos Urbano de Feira de Santana (Sincol), Ronaldo Mendes, afirmou à TV Bahia que as empresas antigas, 18 de Setembro e Princesinha, teriam interesse em renovar o contrato emergencial, que vence na semana que vem, mas para isso precisariam receber uma antiga dívida da prefeitura, de outra gestão. O valor ajudaria a assegurar o pagamento do combustível, já que as empresas teriam perdido o crédito com os fornecedores por não terem vencido a licitação.
Na sexta, as empresas recolheram os seus ônibus para as garagens, afirmando enfrentar dificuldade financeira para a compra de combustível. Depois de uma reunião, os ônibus chegaram a circular no sábado, mas foram novamente recolhidos no domingo.
Por Blog do Gerson Oliveira | Fonte: Correio 24h
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