A queda das temperaturas e o tempo seco, característicos do outono na maior parte do território brasileiro, são um convite às crises de rinite.
Nessa estação, sai de casa com um lencinho no bolso um contingente de 40 milhões de brasileiros, o número de pessoas que sofrem de rinite alérgica, de acordo com a Associação Brasileira de Alergia e Imunopatologia (Asbai).
A rinite é uma reação imunológica causada pelo contato de agentes alérgenos com o revestimento do nariz. Em contato com esses alérgenos, a mucosa do nariz inflama e incha, em um processo acompanhado de sintomas como coceira, espirros, secreção nasal e entupimento do nariz.
Há vários tipos de rinite. A vasomotora é uma reação a perfumes e poluição; a irritativa, causada pela poluição e comum em cidades industrais; a medicamentosa, desencadeada pelo mau uso dos medicamentos nasais. No Brasil e no mundo, a forma mais comum é a rinite alérgica, causada pela reação do sistema imunulógico a pó, bolor, pólen, ervas, árvores e animais, principalmente.
Alguns fatores explicam o aumento da incidência de crises de rinite no outono e no inverno. "No tempo frio, as pessoas ficam tempo mais em ambientes fechados, facilitando a contaminação. Além disso, roupas guardadas são tiradas do armário, trazendo cheiros fortes e mofo", diz o presidente da associação, o alergista José Carlos Perini. "As vias respiratórias gostam de ar quente, úmido e limpo. O ar frio e poluído e o tempo seco são uma grande agressão a elas", afirma Olavo Mion, professor de otorrinolaringologia da USP.
De acordo com Mion, muitas pessoas têm rinite e não sabem. "Os sintomas são confundidos com os do resfriado. Pessoas que ficam 'resfriadas' sempre geralmente têm rinite alérgica", diz. Crianças e adolescentes são os mais atingidos pelo problema. "Nos grandes centros urbanos do Brasil, de 26% a 30% dos jovens de 10 a 18 anos têm rinite", afirma Perini. Cada tipo de rinite tem um tratamento específico, por ser causado por um agente diferente.
Soros nasais e remédios antialérgicos são os meios comuns para se livrar da doença. Um método eficaz e de longa duração usado atualmente é a imunoterapia. Trata-se de vacinas antialérgicas, que ajudam a tornar o sistema imune tolerante aos fatores desencadeantes das crises. A prevenção mais eficaz, no entanto, é evitar os agentes que causam a alergia. Fonte: Blog do Edson Alves
Nessa estação, sai de casa com um lencinho no bolso um contingente de 40 milhões de brasileiros, o número de pessoas que sofrem de rinite alérgica, de acordo com a Associação Brasileira de Alergia e Imunopatologia (Asbai).
A rinite é uma reação imunológica causada pelo contato de agentes alérgenos com o revestimento do nariz. Em contato com esses alérgenos, a mucosa do nariz inflama e incha, em um processo acompanhado de sintomas como coceira, espirros, secreção nasal e entupimento do nariz.
Há vários tipos de rinite. A vasomotora é uma reação a perfumes e poluição; a irritativa, causada pela poluição e comum em cidades industrais; a medicamentosa, desencadeada pelo mau uso dos medicamentos nasais. No Brasil e no mundo, a forma mais comum é a rinite alérgica, causada pela reação do sistema imunulógico a pó, bolor, pólen, ervas, árvores e animais, principalmente.
Alguns fatores explicam o aumento da incidência de crises de rinite no outono e no inverno. "No tempo frio, as pessoas ficam tempo mais em ambientes fechados, facilitando a contaminação. Além disso, roupas guardadas são tiradas do armário, trazendo cheiros fortes e mofo", diz o presidente da associação, o alergista José Carlos Perini. "As vias respiratórias gostam de ar quente, úmido e limpo. O ar frio e poluído e o tempo seco são uma grande agressão a elas", afirma Olavo Mion, professor de otorrinolaringologia da USP.
De acordo com Mion, muitas pessoas têm rinite e não sabem. "Os sintomas são confundidos com os do resfriado. Pessoas que ficam 'resfriadas' sempre geralmente têm rinite alérgica", diz. Crianças e adolescentes são os mais atingidos pelo problema. "Nos grandes centros urbanos do Brasil, de 26% a 30% dos jovens de 10 a 18 anos têm rinite", afirma Perini. Cada tipo de rinite tem um tratamento específico, por ser causado por um agente diferente.
Soros nasais e remédios antialérgicos são os meios comuns para se livrar da doença. Um método eficaz e de longa duração usado atualmente é a imunoterapia. Trata-se de vacinas antialérgicas, que ajudam a tornar o sistema imune tolerante aos fatores desencadeantes das crises. A prevenção mais eficaz, no entanto, é evitar os agentes que causam a alergia. Fonte: Blog do Edson Alves
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