Um relatório da ONG internacional Global Witness identificou que o Brasil é o país com o maior número de casos de assassinato de ativistas ambientais e agrários. Divulgado nessa segunda-feira (20/04), o resultado da pesquisa mostra que este é o quarto ano consecutivo que o Brasil lidera a lista.
Durante o ano de 2014, 29 líderes e militantes de causas ambientais ou agrárias foram mortos no país. Destes casos, 26 estavam relacionados com conflitos de terra. Quatro das vítimas eram indígenas.
Segundo o portal de notícias UOL, o Brasil está à frente de países como Colômbia (25 mortes em 2014), Filipinas (15 mortes) e Honduras (12 mortes). Segundo a ONG, desde 2002 foram contabilizados 477 ativistas ambientais ou agrários assassinados.
A organização também acredita que esses números podem estar subestimados. A impunidade é o fator mais citado na pesquisa para justificar o alto número de assassinatos ligados a questões ambientais e agrárias no mundo.
"Essa é uma crise oculta que está escapando da opinião pública, primeiro porque não é monitorada de forma adequada pelos governos, e também porque muitos ativistas vivem em comunidades pobres e remotas, com acesso limitado aos meios de comunicação e à mídia", diz o estudo.
Ainda de acordo com o UOL, o ministro do Desenvolvimento Agrário, Patrus Ananias, chegou a ir à uma das zonas de conflito nesta última sexta-feira (17) e reforçou o compromisso com do Governo Federal com reforma agrária e a paz no campo. “Vamos assentar todas as famílias acampadas no Brasil e transformar nossos assentamentos em espaços de vida", afirmou. Fonte: Correio 24h
Durante o ano de 2014, 29 líderes e militantes de causas ambientais ou agrárias foram mortos no país. Destes casos, 26 estavam relacionados com conflitos de terra. Quatro das vítimas eram indígenas.
Segundo o portal de notícias UOL, o Brasil está à frente de países como Colômbia (25 mortes em 2014), Filipinas (15 mortes) e Honduras (12 mortes). Segundo a ONG, desde 2002 foram contabilizados 477 ativistas ambientais ou agrários assassinados.
A organização também acredita que esses números podem estar subestimados. A impunidade é o fator mais citado na pesquisa para justificar o alto número de assassinatos ligados a questões ambientais e agrárias no mundo.
"Essa é uma crise oculta que está escapando da opinião pública, primeiro porque não é monitorada de forma adequada pelos governos, e também porque muitos ativistas vivem em comunidades pobres e remotas, com acesso limitado aos meios de comunicação e à mídia", diz o estudo.
Ainda de acordo com o UOL, o ministro do Desenvolvimento Agrário, Patrus Ananias, chegou a ir à uma das zonas de conflito nesta última sexta-feira (17) e reforçou o compromisso com do Governo Federal com reforma agrária e a paz no campo. “Vamos assentar todas as famílias acampadas no Brasil e transformar nossos assentamentos em espaços de vida", afirmou. Fonte: Correio 24h
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