A autora de denúncias sobre corrupção envolvendo a escolha do Catar pela Fifa, Phaedra Al-Majid, foi ouvida diversas vezes como testemunha na investigação de dois anos sobre possíveis irregularidades no processo de escolha do Catar para a Copa de 2022 e da Rússia para a de 2018. Ela trabalhou como assessora de imprensa da candidatura do país árabe até 2010.
O advogado americano, Michael Garcia, contratado pela Fifa, foi o condutor das investigações, que foram submetidas à apreciação do juiz alemão Hans-Joachim Eckert, presidente do comitê independente de ética da Fifa.
O juiz, por sua vez, disse não ter encontrado evidência de "jogo sujo" nas escolha do Catar e da Rússia. Em 2011, Al-Majid disse em entrevistas a jornalistas britânicos que autoridades do Catar teriam subornado três membros da Fifa para conseguir assegurar o sucesso de sua candidatura.
Dias depois de fazer as denúncias, ela voltou atrás, dizendo ter agido como vingança pela demissão - ela ainda assinou um documento admitindo tal conduta.
Atualmente, no entanto, Al-Majid alega ter sido coagida a mudar de opinião, no período em que não tinha condições de arcar com os custos de um advogado.
"Quando os catarianos me procuraram, eu estava sozinha. Sou mãe solteira de dois filhos, um deles com autismo severo e deficiência física", explicou Al-Majid,em entrevista a BBC. Ela ainda afirmou ter ficado sob a proteção do serviço secreto americano por conta das ameaças que recebeu.
"No futuro, eu duvido que alguém tenha coragem de fazer denúncias contra a Fifa", afirma a delatora. Ela acrescentou ainda que o episódio a introduziu a "uma cultura de paranoia, medo e ameaças".
Se fossem confirmadas as irregularidades nas investigações, Catar e Rússia poderiam perder o direito de sediar o Mundial.
Porém, o juiz alemão Hans, que analisou o relatório do advogado da Fifa, disse ter encontrado inconsistências no depoimento de Al-Majid que comprometiam sua credibilidade. O juiz também considerou que o Comitê Organizador da Copa de 2022 apresentou provas suficientes para refutar as alegações.
O advogado criticou Eckert abertamente pelo seu parecer, que seria fruto de "interpretações equivocadas" de suas investigações. Fonte: iBahia
O advogado americano, Michael Garcia, contratado pela Fifa, foi o condutor das investigações, que foram submetidas à apreciação do juiz alemão Hans-Joachim Eckert, presidente do comitê independente de ética da Fifa.
O juiz, por sua vez, disse não ter encontrado evidência de "jogo sujo" nas escolha do Catar e da Rússia. Em 2011, Al-Majid disse em entrevistas a jornalistas britânicos que autoridades do Catar teriam subornado três membros da Fifa para conseguir assegurar o sucesso de sua candidatura.
Dias depois de fazer as denúncias, ela voltou atrás, dizendo ter agido como vingança pela demissão - ela ainda assinou um documento admitindo tal conduta.
Atualmente, no entanto, Al-Majid alega ter sido coagida a mudar de opinião, no período em que não tinha condições de arcar com os custos de um advogado.
"Quando os catarianos me procuraram, eu estava sozinha. Sou mãe solteira de dois filhos, um deles com autismo severo e deficiência física", explicou Al-Majid,em entrevista a BBC. Ela ainda afirmou ter ficado sob a proteção do serviço secreto americano por conta das ameaças que recebeu.
"No futuro, eu duvido que alguém tenha coragem de fazer denúncias contra a Fifa", afirma a delatora. Ela acrescentou ainda que o episódio a introduziu a "uma cultura de paranoia, medo e ameaças".
Se fossem confirmadas as irregularidades nas investigações, Catar e Rússia poderiam perder o direito de sediar o Mundial.
Porém, o juiz alemão Hans, que analisou o relatório do advogado da Fifa, disse ter encontrado inconsistências no depoimento de Al-Majid que comprometiam sua credibilidade. O juiz também considerou que o Comitê Organizador da Copa de 2022 apresentou provas suficientes para refutar as alegações.
O advogado criticou Eckert abertamente pelo seu parecer, que seria fruto de "interpretações equivocadas" de suas investigações. Fonte: iBahia