Marina Silva, finalmente, anunciou seu apoio a Aécio Neves (PSDB) no segundo turno das eleições.
O pronunciamento foi feito neste domingo, dia 12, durante uma coletiva de São Paulo.
Após ser derrotada no primeiro turno, a candidata do PSB decidiu se posicionar a favor do candidato tucano. "Para mim é muito importante esse momento. Após conversar com muitas pesssoas, repletir sobre a atual situação do país, venho manifestar a minha posição", declarou no início do discurso.
Marina fez questão de ressaltar que não considera que o documento "Juntos pela Democracia, pela Inclusão Social e pelo Desenvolvimento Sustentável", lido por Aécio em Pernambuco nesse sábado, dia 11, tenha sido em troca de seu apoio, mas sim para o bem da nação. "Rejeito qualquer interpretação de que seja dirigida a mim. Seria um amesquinhamento dos propósitos manifestados por Aécio imaginar que eles se dirigem a uma pessoa e não aos cidadãos e cidadãs brasileiros. E seria um equívoco absoluto e uma ofensa imaginar que me tomo por detentora de poderes que são do povo ou que poderia vir a ser individualmente destinatária de promessas ou compromissos", declarou.
O candidato presidenciável prometeu garantir ao Executivo o papel de demarcação de terras indígenas, ampliar a reforma agrária e acabar com a reeleição de cargos do Executivo, mas não disse se a regra valeria para ele. O único ponto das exigências que ficou fora do documento foi em relação à redução da maioridade penal, que Marina diz ser contra. Aécio limitou-se a dizer que buscará alternativas para afastar a juventude da criminalidade. O pronunciamento foi feito neste domingo, dia 12, durante uma coletiva de São Paulo.
Após ser derrotada no primeiro turno, a candidata do PSB decidiu se posicionar a favor do candidato tucano. "Para mim é muito importante esse momento. Após conversar com muitas pesssoas, repletir sobre a atual situação do país, venho manifestar a minha posição", declarou no início do discurso.
Marina fez questão de ressaltar que não considera que o documento "Juntos pela Democracia, pela Inclusão Social e pelo Desenvolvimento Sustentável", lido por Aécio em Pernambuco nesse sábado, dia 11, tenha sido em troca de seu apoio, mas sim para o bem da nação. "Rejeito qualquer interpretação de que seja dirigida a mim. Seria um amesquinhamento dos propósitos manifestados por Aécio imaginar que eles se dirigem a uma pessoa e não aos cidadãos e cidadãs brasileiros. E seria um equívoco absoluto e uma ofensa imaginar que me tomo por detentora de poderes que são do povo ou que poderia vir a ser individualmente destinatária de promessas ou compromissos", declarou.
A pessebista, que assumiu a chapa do PSB à Presidência após a morte de Eduardo Campos em um acidente aéreo em agosto, disse que acredita que a alternância de poder fará bem ao Brasil. "O que precisa ser reafirmado é o caminho dos avanços sociais, mas com gestão competente do Estado e com estabilidade econômica, agora abalada com a volta da inflação e a insegurança trazida pelo desmantelamento de importantes instituições públicas".
Ela também se antecipou às críticas que possa receber. "Prefiro ser criticada lutando por aquilo que acredito ser o melhor para o Brasil, do que me tornar prisioneira do labirinto da defesa do meu interesse próprio, onde todos os caminhos e portas que percorresse e passasse, só me levariam ao abismo de meus interesses pessoais", ressaltou.
Marina Silva não perdeu a chance de alfinetar o atual governo de Dilma Rousseff, candidata à reeleição pelo PT. "Não podemos mais continuar apostando no ódio, na calúnia e na desconstrução de pessoas e propostas apenas pela disputa de poder que dividem o Brasil. O preço a pagar por isso é muito caro: é a estagnação do Brasil, com a retirada da ética das relações políticas. É a substituição da diversidade pelo estigma, é a substituição da identidade nacional pela identidade partidária raivosa e vingativa. É ferir de morte a democracia", disse. "Chegou o momento de interromper esse caminho suicida e apostar, mais uma vez, na alternância de poder sob a batuta da sociedade, dos interesses do pais e do bem comum", reiterou.
Ao final do discurso, a pessebista assumiu a aliança, segundo ela, condicionada ao alinhamento de suas propostas com as do presidenciável. "Votarei em Aécio e o apoiarei, votando nesses compromissos, dando um crédito de confiança à sinceridade de propósitos do candidato e de seu partido e, principalmente, entregando à sociedade brasileira a tarefa de exigir que sejam cumpridos. Não estou com isso fazendo nenhum acordo ou aliança para governar.O que me move é minha consciência e assumo a responsabilidade pelas minhas escolhas".
Aécio também recebeu o apoio formal da viúva do ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos (PSB). Em carta lida por João, seu filho mais velho, Renata Campos, justificou a escolha pelo desejo de mudanças e depositou no tucano a confiança na capacidade de "gestão e diálogo". Fonte: Band.com.br
Marina e seu vice, Beto Albuquerque. Foto: Zanone Fraissat/Folhapress