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Ao analisar os resultados da Peic de julho, o economista da CNC Bruno Fernandes, atribuiu a queda no endividamento à alta dos juros e à renda mais modesta, que geram condições menos favoráveis para o endividamento. “O crescimento do custo do crédito vem induzindo as famílias a terem mais cautela ao contratar e renovar empréstimos e financiamentos”, disse o economista. O levantamento indicou, por outro lado, que o percentual de famílias que declararam não ter condições de pagar suas dívidas atrasadas, ou seja, que permaneceriam inadimplentes, manteve-se estável de junho para julho, em 6,6% do total das famílias, mas caiu em relação aos 7,4% de julho de 2013.
Neste caso, para o economista da CNC, apesar de diminuir o índice de famílias com contas em atraso, a percepção delas sobre sua capacidade de pagamento se manteve estável, o que também demonstra a precaução das famílias com o endividamento. “A postura mais cautelosa das famílias em relação ao endividamento também vem impedindo a alta da inadimplência”, disse.
O cartão de crédito continua como o principal meio de endividamento das famílias (76,6%); seguido pelos carnês (16,3%) e pelo financiamento de veículos (13,2%). A Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor é apurada mensalmente pela CNC desde janeiro de 2010. Os dados são coletados em todas as capitais do país e no Distrito Federal com cerca de 18 mil consumidores. Informações Correio 24h