Foto: Divulgação/PRF |
A delegada titular da Decon, Carla Santos Ramos, informou que o armazenamento inadequado da grande quantidade de fogos de artifício, em uma localidade com muitas residências e estabelecimentos comerciais, poderia ter provocado uma tragédia na região. “Havia material explosivo até na cozinha de uma das casas, próximo a um fogão”, afirmou.
A delegada disse ainda que Eunice e Marcos não tinham autorização do Exército para transportar fogos nem licença da CFPC para armazenar ou vender. Os dois comerciantes contaram que os lotes de fogos, contendo rojões, chuvinhas e bombas de tamanhos variados, chegaram em Salvador no dia 30 de abril e seriam vendidos durante os festejos juninos, na capital, e os jogos da Copa do Mundo.
Os fornecedores dos fogos, em Santo Antônio de Jesus e em Minas Gerais, também podem ser responsabilizados pela venda ilegal. Já na BR-116, equipes de Operações Especiais da Polícia Rodoviária Federal (PRF) apreenderam 5,6 toneladas de fogos de artifício, transportados de maneira irregular, durante fiscalização na manhã. O flagrante ocorreu no km 429, no trecho de Feira de Santana.
Os policiais deram ordem de parada a um caminhão baú, onde foi encontrada uma carga que continha foguetes, rojões e bombas. Os fogos estavam sendo transportados sem a autorização do órgão competente (Exército), e com a liberação do Ibama vencida. Segundo a PRF, além disso, o condutor trafegava sem os trajes e sem equipamentos de segurança e dispositivos de sinalização adequados para este tipo de transporte, considerado de produto perigoso. O motorista afirmou que havia saído de Minas Gerais com destino as cidades de Muritiba, Inhambupe e Ilhéus, no recôncavo baiano, para a distribuição dos artefatos. Informações Correio 24h
No Blog do Gerson Oliveira Entre em contato agora mesmo e saiba como! |