Proprietário de bar em São Gonçalo vítima de tentativa de homicídio conta como tudo aconteceu

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Proprietário de bar em São Gonçalo vítima de tentativa de homicídio conta como tudo aconteceu

Foto: Ilustrativa
Já está em casa o proprietário do Bar “Meu Sonho”, nas Sete Portas, em São Gonçalo dos Campos. José Luiz (Zé Luiz das sete portas) foi vítima de uma tentativa de homicídio ocorrida na noite do último domingo (18/05).

A reportagem do Planeta Agora entrou em contato com Zé Luiz nesta quinta-feira (22/05), que contou com exclusividade como tudo aconteceu, e aproveitou para expressar sua tristeza com relação aos boatos sobre o caso.

Segundo Zé Luiz, um elemento o abordou na porta do bar aparentando estar armado e pediu que ele entrasse, desconfiando que fosse assalto, Zé Luiz entrou no bar, e ao virar de frente para o elemento, avistou o mesmo sacando uma arma e antes que fosse apontada em sua direção entrou em luta corporal com ele, segurando o cano do revólver e desferindo pontapés nas “partes baixas” do suposto assaltante. Vendo que poderia ser rendido pela vítima, segundo Zé Luiz, o elemento gritou por ajuda chamando os compassas. Mais dois elementos entraram no Bar e um deles desferiu um disparo de arma de fogo contra Zé Luiz, atingindo-o no queixo e fugiram sem levar nada. Ainda segundo a vítima, foi descoberto que os elementos, desconhecidos, deixaram o veículo utilizado na ação em um beco escuro próximo ao bar.

Sangrando e sem saber a gravidade do ferimento, Zé Luiz utilizou seu próprio veículo para o Auto Socorro. Chegando à emergência do hospital municipal, o mesmo passou pelos primeiros socorros e de imediato foi transferido para Salvador, sendo internado no hospital Roberto Santos. Zé Luiz passou por uma leve cirurgia e voltou para casa com o projétil alojado na garganta, que será retirado na próxima segunda-feira (26/05), em uma nova cirurgia, no mesmo hospital.

INDIGNAÇÃO

Segundo Zé Luiz, foi divulgado em uma rádio local que o seu caso está ligado ao tráfico de drogas. "Por pouco não fui assaltado e morri por ter reagido. Sempre trabalhei desde criança, tenho bar e barbearia há anos e nunca tive meu nome envolvido em coisas desse tipo. É uma grande irresponsabilidade locutores que se dizem profissionais divulgarem algo dessa natureza, sem saber a verdade, pondo mentiras na mente dos ouvintes e sujando a imagem de uma pessoa digna e honesta. Até a própria polícia erra às vezes em associar todo caso desse tipo ao tráfico, não conseguem prender os bandidos e a pessoa fica com a imagem suja perante seus conhecidos. E depois nem se retratam. Essa é a justiça? Esses são os profissionais de rádio?” Fonte: Planeta Agora