Foto: Ana Paula Bispo/Metropress |
A categoria, que reĂșne pelo menos 34 mil homens na ativa no estado, reivindica melhoria salarial, mudanças na polĂtica remunerativa, plano de carreira, acesso Ășnico ao quadro de oficiais, um CĂłdigo de Ătica, aposentadoria com 25 anos de serviço para a PolĂcia Feminina, aumento do efetivo, bacharelado em Direito para os oficiais, alĂ©m de elevação de toda a tropa para o nĂvel superior entre 2014 e 2018.
O governo tem atĂ© 180 dias antes do inĂcio do perĂodo eleitoral para remeter ao Legislativo qualquer projeto que provoque alteraçÔes salariais de servidores.
A assembleia desta terça-feira contou com as diversas associaçÔes da categoria, como a Associação de Policiais e Bombeiros e de seus Familiares do Estado da Bahia (Aspra), a Associação de Praças da PolĂcia Militar do Estado da Bahia (APPM-BA) e a Associação dos Oficiais da PolĂcia Militar da Bahia (Força Invicta).
O coordenador-geral da Aspra, Marco Prisco, jĂĄ havia afirmado que as propostas sugeridas pelo Governo nĂŁo agradavam. "As propostas que o Governo ofereceu para a gente nĂŁo contemplam a categoria", disse.
Na segunda-feira (14), representantes das associaçÔes de policiais e bombeiros militares participaram de reuniĂŁo com o secretĂĄrio da Segurança PĂșblica, MaurĂcio Barbosa, e o comandante-geral da PM, coronel Alfredo Castro. O secretĂĄrio garantiu rever alguns pontos apresentados aos policiais. Entre os itens propostos para revisĂŁo estĂŁo o cĂłdigo de Ă©tica, o plano de carreira e a promoção na corporação.
EM 2012
Em janeiro de 2012, os policiais militares e os bombeiros da Bahia realizaram uma greve que durou 12 dias. Cerca de 3 mil policiais ocuparam a Assembleia Legislativa, no Centro Administrativa da Bahia (CAB), durante a paralisação.
Os policiais reivindicavam o cumprimento da lei 7.145 de 1997, com pagamento imediato da GAP V, incorporação da GAP V ao soldo, regulamentação do pagamento de auxĂlio acidente, periculosidade e insalubridade, cumprimento da lei da anistia e a criação do cĂłdigo de Ă©tica, alĂ©m da criação de uma comissĂŁo para discutir um plano de carreira para a categoria.
Durante a greve, a Força Nacional de Segurança PĂșblica e o ExĂ©rcito reforçaram o policiamento em Salvador. Os agentes foram distribuĂdos em locais de maior circulação de pessoas, como estaçÔes de transbordo, hospitais, e Terminal RodoviĂĄrio.
Paralisação e possĂvel greve da PolĂcia Civil
A decisĂŁo foi aprovada pela categoria na tarde de segunda-feira (14) durante assembleia promovida pelo Sindicato dos Policiais Civis e Servidores da Secretaria da Segurança PĂșblica da Bahia (Sindpoc). O indicativo de paralisação de 24h foi deliberado na assembleia geral do funcionalismo pĂșblico estadual no Ășltimo dia 2.
Segundo o Sindpoc, a aprovação do Projeto de Lei que define o reajuste dos funcionĂĄrios do Estado parcelado em duas vezes desagradou os servidores. Na manhĂŁ desta quarta-feira (15), os trabalhadores devem se reunir em assembleia no GinĂĄsio de Esportes do Sindicato dos BancĂĄrios (na Ladeira dos Aflitos) para discutir uma possĂvel greve geral.
Representantes de outras categorias, como Sindicato dos Trabalhadores em Educação (APLB ), Associação dos Motoristas Oficiais do Estado da Bahia (ASMOEB), Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Terceiro Grau (SINTEST), Sindicato dos Servidores PenitenciĂĄrios (SINSPEB), Sindicato dos Trabalhadores em SaĂșde (SINDSAĂDE), Sindicato dos Servidores do Poder JudiciĂĄrio (SINPOJUD), Sindicato dos Servidores do Detran (SINDETRAN), entre outros, tambĂ©m devem participar da reuniĂŁo. Fonte: Planeta Agora | Correio