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O empréstimo que atenderá as distribuidoras de energia será operado por 13 bancos e totalizará R$ 11,2 bilhões, de acordo com o Ministério da Fazenda. A operação de crédito será viabilizada pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) e terá exclusivamente recursos das instituições financeiras. As condições do empréstimo, como juros, prazo e carência, deverão ser determinadas até o próximo dia 28, quando a contratação será oficializada. O Bradesco, Itaú, Santander, BTG Pactual, Citibank, J. P. Morgan, HSBC, Votorantim, Credit Suisse, Bank of America, Goldman Sachs, Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal concordaram em ofertar o crédito. O governo havia anunciado inicialmente que o empréstimo corresponderia a R$ 8 bilhões, mas o valor foi ampliado para cobrir os custos crescentes da energia elétrica. As distribuidoras devem gastar com a contratação de energia das usinas termelétricas, além da compra de energia no mercado de curto prazo, cujos preços aumentaram devido à escassez de chuvas no início do ano no Sul e no Sudeste. Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o empréstimo para a CCEE será repassado gradualmente às tarifas de energia a partir do ano que vem. Além da operação de crédito de R$ 11,2 bilhões, o Tesouro Nacional vai transferir R$ 4 bilhões para a Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), fundo que financia o subsídio às tarifas do setor elétrico. O gasto extra do Tesouro será coberto com aumentos de impostos e a ampliação do Refis da Crise, programa de refinanciamento de dívidas de contribuintes com a União. Fonte: BN
