Foto: Portal da Copa |
Sem falar muito com a imprensa, os integrantes da comitiva de avaliadores reuniram-se com representantes da UGP-Copa e com o presidente da ManausCult (Fundação Municipal de Cultura, Turismo e Eventos), Bernardo Monteiro de Paula.
"Essa conversa de hoje (segunda) é para rever o cronograma de prazos e verificar se as datas de entregas de cada área estão sendo cumpridas. Na verdade hoje eles irão avaliar o que foi feito das últimas inspeções", desviou Capobiango.
A visita dos técnicos da Fifa e do COL a Manaus também contempla a inspeção nas obras dos estádios da Colina e o do Coroado, onde funcionarão os Centros Oficiais de Treinamentos (COTs). Com as obras atrasadas e previsão de entrega estourado no início do mês, a UGP-Copa informou que os ambos deverão ser entregues no fim de abril, junto com a Arena Amazônia.
Também estão na lista de promessas para abril a entrega do Centro de Convenções, onde irá funcionar o Centro de Mídia e a TV FIFA, e a conclusão da reforma do Sambódromo, orçada em R$ 5,5 milhões. "Essas obras irão potencializar o legado da Copa para Manaus. O compromisso foi evitar gastos com a construção de estruturas que não seriam definitivas", disse Capobiango.
JOGO-TESTE - No próximo dia 3 de abril, a Arena Amazônia irá receber o jogo entre Resende-RJ e Vasco, pela primeira fase da Copa do Brasil. O evento, de acordo com Miguel Capobiango, será o terceiro teste da Arena, agora com capacidade total de público.
"Com 40 mil lugares e sendo realizado num dia do meio da semana, será um teste com perfil diferente porque a cidade estará em dia normal de produção. Neste dia teremos o acompanhamento de membros do COL/Fifa para avaliar a arena", explicou.
De acordo com a UGP-Copa apenas 10% da renda do jogo deve ficar nos cofres do governo do Estado pelo aluguel da Arena. No último dia 9 de março, o jogo entre Nacional (AM) e Remo (PA), pela segunda fase da Copa Verde, gerou renda de R$ 423 mil com 23 mil ingressos vendidos.
Uma das críticas feitas à Arena é que ela se torne um "elefante branco" para o governo do Estado, pecha essa rebatida pelo governador Omar Aziz (PSD) sempre que tem que explicar de onde o Estado irá tirar R$ 500 mil de manutenção mensal. Fonte: Agência Estado
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