Local considerado insalubre para a atividade desenvolvida |
Os técnicos da Divisa encontraram o proprietário, Fernando Bezerra de Lima, em sua residência, localizada na rua Salvador Portugal, nº 207, onde funciona o escritório da empresa e estão armazenados os produtos, avaliados, segundo ele, em R$ 200 mil. Foram identificados, ainda, rótulos e embalagens primárias.
Os produtos eram vendidos em Feira de Santana e outras cidades da Bahia, Sergipe, Alagoas e Pernambuco. O proprietário disse que mantém a fábrica desde 1997 e alegou possuir registro - CNPJ.
No entanto, a chefe da Divisa, Kérssia Carneiro, afirmou que a fábrica não possui alvará sanitário e não tem registro para funcionamento expedido pela Anvisa. “São produtos clandestinos”, ressaltou. Ainda foram identificados corantes para fins alimentícios.
O proprietário vai responder processo administrativo sanitário e também efetuar o pagamento de multa, que será estabelecida após avaliação jurídica. Segundo Kérssia Carneiro, os produtos são considerados clandestinos e podem trazer riscos à saúde, como queimaduras e quedas do cabelo.
Somente nos dois primeiros meses deste ano, a Divisa emitiu 46 auto de infração de produtos impróprios para consumo, enquanto no ano passado, nesse mesmo período, foram 64. Uma redução de 28%.
Divisa interdita fábrica de cosmético - Galeria de Fotos
Foto: Letícia Sampaio |